Johnny wrote:
Epá, não é bem verdade isso... tinham responsabilidade em ver as falhas, não em manter a rede live. quem tem essa responsabilidade é o Care e o NI. Tu bem sabes que o grosso daquilo eram os "alarmeiros" como vocês chamavam, que não eram mais que gajos a ver alarmes a subir e a reportar. A única qualificação necessária era saber falar minimamente o idioma do país do cliente, e mesmo nisso muitos falhavam.
Não é bem verdade?
A responsabilidade de um supervisor nas redes onde trabalhei é fazer end-to-end analysis dentro das possibilidades das ferramentas remotas!
São eles que criam os tickets e fazem o troubleshooting de tanto da rede RAN como a core network. São eles que fazem o despiste com o técnico in-site.
Saberes de onde vêm os alarmes, fazeres o despiste e enviar o técnico para o local exacto para minimizar o impacto no cliente é muito mais que "gajos a ver alarmes".
A Orange e EE foram pra Ericsson Roménia e Bangalore.
Num dos projectos que tive para a EE, quando estava na Ericsson UK, ainda fiz chamadas para as equipas de FORAN e BORAN a fazer despistes remotos que estavam dentro das responsabilidades tive enquanto na Orange Espanha e Sunrise CH. Fui escolhido para aquele projecto, porque dentro do planeamento só haviam duas pessoas que tinham trabalhado com live networks.
Aliás foi praticamente tal e qual em termos de processos,tanto que o BORAN ou equipas de performance serviam basicamente para integrações e análise de KPIs para a generalidade da rede e não para despistes da rede, excepto em casos excepcionais. Não é "só" alarme em cima, ticket e vai um técnico.
Trabalho macaco faz qq um.
O "alarmeiro" é bem mais que fazer um ticket e não fazer nada acerca disso.
Se quando lá estiveste nada disso é a apenas o espelho do que era a imbecilidade de gestão dequele modulo. Entendiam tanto daquilo como eu de crochet.