Lyxs wrote:
Sem querer tirar o spotlight do Johny ( ou até a querer, porque pro mês tem outro cargo again

), random tought of the day:
O que se dizer de uma sociedade em que existem doenças que destroem vidas, tanto do doente como dos seus mais próximos, mas que não têm cura
pela simples razão de não darem
lucro ?
Percebo que a industria farmacêutica também seja um negócio que tem de se sustentantar, mas isto parece-me completamente descabido.
#mini-rant
Quando não dão lucro, regra geral, está acontecer pelo menos uma de duas coisas: ou é uma doença que só os países pobres têm (Ébola) ou é uma cena muito rara. No caso da primeira, não existe cura porque a sociedade deles simplesmente não funciona. Para haver é necessário haver caridade por parte de outras sociedades que funcionam. O que dizer da sociedade deles? Pá, é uma merda.
No caso da segunda, o caso é bicudo. Mesmo se fosses tu a decidir em que é que os laboratórios todos deviam trabalhar, vais sempre escolher tentar curar 1000 vs tentar curar 10. Neste caso o 'mercado' até prioritiza eticamente.
Há outras formas de agilizar o desenvolvimento de mais medicamentos/curas para mais doenças: reduzir a regulamentação e facilitar o processo de testes dos medicamentos (por exemplo com acordos EUA-UE onde a aprovação num lado serve também no outro), ou então subsidiar através de concursos ou algum mecanismo eficiente o desenvolvimento de mais medicamentos que de outra forma não seriam lucrativos.
O que dizer da nossa sociedade?

Desde a Revolução Industrial -> capitalismo, que a nossa sociedade é historicamente ultra-espectacular. Pega na evolução cronológica de qualquer variável de qualidade de vida e o resultado é o mesmo: hockey stick a partir do século XIX.