sim, eu sei.
medonho no sentido de ser "weaponizado" para outras coisas.

Mete-me mais medo o facto de já ser possível "programar" um vírus para alterar características de células específicas do corpo.

Eu acho isso entusiasmante na verdade, abre as portas a inúmeras aplicações, uma mais óbvia sendo o vírus atacar especificamente células cancerígenas por exemplo.

http://life.nationalpost.com/2013/02/12 ... treatable/

o uso indiscriminado de antibioticos teve este efeito.

Isto é super preocupante mesmo... :X

Só se toma antibiótico se estiveres a morrer. Estou farto de ver pessoas que emborcam qualquer merda porque lhes dói um pintelho. Depois quando vem algo mais sério "ai ai ai tomei as doses que o médico me recomendou mas não estou a ficar melhor." O RLY? Welcome to acquired resistance.

Multiplica por cem mil e tens um problema desses em larga escala.

Isto é verdade, mas normalmente não deveria ser o médico a controlar melhor a quantidade de antibiótico que tomas? Apesar, de também deveres ter dois dedos de testa...

depende de muita coisa
auto medicacao de antibioticos que sobraram. overperscribing de antibioticos em constipacoes (por exemplo). influencia de farmaceuticas para vendas.

no fundo e falta de bom senso. um antibiotico e uma ferramenta de ultimo recurso.

Estava sobretudo a falar disto. Até muitos médicos te dão coisas de que não precisas. Suponho que a influência das farmacêuticas ajude.

O problema é mais os médicos, tu tomares antibióticos que te sobram, pelo menos alguns têm um prazo de uso relativamente curto. Pelo menos os não-orais... Agora os médicos que por qualquer coisa receitam um antibiótico é que deviam levar uma bofetada. Temos sistemas imunitários e bons até, para alguma coisa e na grande maioria dos casos ele lida bem com o problema, como o Ben disse, são apenas armas de último recurso. Há outros factores como as superbactérias que nascem nos hospitais que são mais difíceis de controlar, mas diga-se a verdade, casos como este nascem muitas vezes de resistências naturalmente adquiridas das bactérias e não necessariamente devido ao mau uso (se bem que costumam ser os casos mais raros). No entanto coisas deste género não são propriamente novas e mais tarde ou mais cedo arranja-se sempre um meio de as tratar... Cheira-me é que os coitados do 3º mundo são sempre as primeiras vítimas e normalmente os últimos a serem resgatos, quando o são, devido ao belíssimo for-profit das empresas farmacéuticas.