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A subsidiária portuguesa da Nokia Siemens ainda não sabe se será afectada pelo plano de corte de custos da multinacional.
Este plano implica a supressão de 4.500 a 5.800 postos de trabalho em todo o mundo.
Contactada pelo Económico fonte oficial da Nokia Siemens Portugal, que emprega actualmente cerca de 1.600 pessoas, avançou que ainda é cedo para saber de que forma serão afectados cada um dos países.
"Ainda não dispomos de informação a nível local que nos permita dizer se Portugal será ou não afectado por esta situação", afirmou a mesma fonte.
A fabricante de redes de telecomunicações, uma ‘joint ventture' entre a finlandesa Nokia e a alemã Siemens, anunciou hoje que vai lançar um plano de reestruturação que visa uma poupança de 500 milhões de euros por ano até 2011.
Em comunicado a empresa informa que "vai proceder a uma observação mundial do seu pessoal que poderá levar a uma redução dos efectivos de entre 7% a 9% dos 64.000 empregados actuais".
A Nokia Siemens Networks tem vindo a acumular perdas avultadas há já vários trimestres, o que teve claros reflexos nas contas da casa-mãe finlandesa que teve prejuízos no terceiro trimestre de 2009 pela primeira vez em dez anos.
Ainda que não revele quais os países que serão afectados, a multinacional já fez saber que os cortes em algumas subsidiárias poderão ultrapassar os 9%. "O impacto específico por país poderá ser superior ao intervalo dos 7% a 9% e a empresa dará mais pormenores ligados a esta acção quando terminar o processo de observação e terem sido ouvidos os representantes do pessoal na devida altura", escreve a empresa em comunicado.
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