Claro que haverao. Sera para criar conjuntos de regras especiais em favor de um grupo em deterimento de outros.
Pode nem haver programa estatal, nem uma actividade do estado nesse sector.

Se tal fosse verdade no teu ultimo ponto, verias muito mais politicos no governo que tivessem esse background de sindicatos. A verdade, e que acontece muito pelo o contrario.
Sao bancos, construtoras etc. a controlarem os designios do estado.

O estado sao as ordens economicas.

Isto acontecera independente de um start point hipotetico de um mercado livre.
A natureza humana leva sempre a melhor.

Visão deterministica da sociedade. Por isso é que linkei para public choice - a ideia subjacente é que os humanos são humanos, e conhecendo nós os padrões de comportamento dos humanos, como é que construimos um estado com regras que, populado o estado com humanos, levem ao melhor outcome possível para a sociedade. É uma approach diferente do que construir regras baseadas em wishful thinking e o que deveria ser.

Se nada podemos fazer, então é inutil defender politica X em vez de politica Y. Acabamos no mesmo sitio. Claro que isto choca naturalmente com o facto de haverem países muito mais desenvolvidos que outros, e haver uma correlação mais que óbvia entre desenvolvimento e liberdade económica.
http://www.heritage.org/index/

O Estado também não está pejado de empresários. A maioria das pessoas que lá estão são de Direito ou das estruturas partidárias.

Os sindicatos e grupos de interesses não precisam de ter pessoas no governo para terem poder. Já o tem graças à constituição, e já o têm democraticamente: representam muitos eleitores. Aliás, eles estão tão convictos que detem o "poder popular" que nos ultimos dias sugerem que o governo já não é legitimo e se devia demitir porque o povo está contra. O povo, claro, sendo representado por eles.

Nao choca com nada, porque em lado algum e uma visao deterministica. E uma visao realista.
A sociedade Portuguesa e diferente de outras, e por isso tera resultados diferentes.
Por isso e que me ves, vezes e vezes sem conta a criticar a gestao Portuguesa. No por ser deterministico, mas porque a sua actuacao e diferente de qualquer outro grupo de empresarios. E com resultados imensamente piores, mesmo com fundos gratuitos.

Nao e por ser deterministico. E por ser a mais pura das verdades.

Alem do mais, essa "correlacao" esta engracada.
Em primeiro lugar, esse top, vem de um think thank de direita, que nem a direita americana non-Foxnews acredita. (http://www.mises.org/daily/1724)

Em segundo lugar, coloca no top10, um pais, a Suica, que tem dos mercados mais fechados que existe, se nao o mais fechado da europa. A liberdade economica para esse think-tank, significa "quao facil e para mim fugir aos impostos", num nutshell.
Essa forte correlcao e tao forte quanto mais fraco e o metodo.

Nem era dificil fazer o exercicio. Think tank de direita, mais WSJ? Obvio que ia sair merda.


Sim. Como nao precisam de ter pessoas no poder e como as pessoas do poder nao sao dos bancos ou construtoras nem nada, e obvio, que a influencia dos sindicatos e feito estilo voodoo.
Como nao podia deixar de ser!

www.jornaldenegocios.pt/economia/europa ... omica.html

Lololo

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Se alguem estiver extremamente interessado em perceber se a venda da TAP é financeiramente boa ou má, ver (sobretudo os comentários):

http://theportugueseeconomy.blogspot.pt ... r-tap.html

É irritante quando com a 'crise', todos os comentadores políticos se tornam em economistas. Agora com a privatização da TAP, os economistas tornaram-se em auditores/financeiros.

Gostei especialmente de quando se começaram a insultar educadamente

Gostava era de ver os comentarios que foram apagados

Cancelaram a venda da TAP

Grande telenovela *popcorn*

Warding irei ler isso com tempo! Mas de facto acho que a questao na tap nao se mete se da lucro ou nao a vende porque mais milhao menos milhao a venda da TAP nao seguifica nada para o peso da nossa divida publica.

A questão mete-se dda seguinte maneira, é como o estado consegue maximizar a sua receita, se sendo ou accionista da TAP ou se nao o for. Posto de outra maneira, o estado em si deve ser indeferente se as receitas que está a ter proveem do sector operational do estado ou se veem de colecta de impostos. Por regras comunitarias o estado está impedido de por dinheiro na TAP e nao sei ate que ponte isto pode estrangular ou nao a TAP, se estiver é o factor a favor da privatizaçao da TAP, caso isto nao se passe a venda da TAP fica mais limitada ao classico que os privados gerem melhor as empresas que o estado, e podemos ter aqui debate para mangas.

Não, a questão é de que forma é que o bem estar dos portugueses é maximizado.

Em teoria, poderias maximizar o lucro/receitas do estado sendo a TAP e ANA monopolista em Portugal e gerar lucros a partir desse monopólio. Em contrapartida sofrem os Portugueses e o sector do Turismo em Portugal.

Ou então poderias ter a TAP num ambiente competitivo, a ANA num ambiente competitivo, portugas com viagens baratas e mais estrangeiros a vir. Isto seria a situação optima.

O que temos nem é um nem a outra. O Estado não pode injectar mais capital na companhia aparentemente e a TAP sem investimentos na frota nos próximos anos vê dificuldade em crescer. Para não falar da divida bancária que vai ter de ir renegociando provavelmente em piores condições do que obteve antes.

Vender a um rico sul-americano interessado em tornar Portugal num hub entre America do Sul - Europa e Europa - Africa parece-me boa idea, já que deixa de haver rico de politização da empresa pública, o passivo da TAP deixa de ser nosso problema e há maior incentivo para os actores políticos de promoverem um ambiente competitivo (incentivo maior quando o comprador é estrangeiro, ironicamente pode ser mau privatizar coisas a portugueses). E melhor ainda, possivelmente passam a haver menos greves.

Historicamente as airlines não dão lucro. É um sector que sempre foi ultra competitivo. Não me choca a TAP valer apenas umas dezenas de milhões.