Jardim ameaça voltar a 'estrebuchar'
Alberto João Jardim afirmou hoje esperar que o novo governo trate a redução da divida publica da Madeira, da mesma forma que a da República será tratado, caso contrário ameaça «estrebuchar» outra vez.
O líder do Partido Social Democrata – Madeira (PSD-M) argumentou, no final da primeira reunião da comissão política regional depois das eleições legislativas antecipadas, que Portugal vai endireitar as contas através do crédito concedido pela 'troika’, destinando-se esse dinheiro ao «tratamento da divida, à liquidez dos agentes financeiros, nomeadamente os bancos, e vai destinar-se ainda, porque se não for assim está errado, a alavancar a economia por via de investimento».
Acrescentou que «isto é como se deve fazer», prometendo «estrebuchar» se a evolução for outra: «Se não se fizerem estas três coisas está qualquer coisa de errado e aí, vamos outra vez começar a estrebuchar».
Jardim espera que as contas da Madeira sejam «tratadas da mesma maneira que as contas públicas nacionais», num princípio a que chamou de «igualdade para todos os portugueses».
O líder espera que, à semelhança do que se irá passar com as contas nacionais, a redução da divida publica regional deve ser estendida «no tempo, com base no mesmo critério que também, no tempo, vai ser tratada a divida pública nacional».
Adiantou ainda que a vinda do líder nacional do partido, Pedro Passos Coelho, à festa do Chão da Lagoa, está dependente apenas do próprio.
«Em princípio penso que não virá, a não ser que decida. Se decidir, tudo bem», justificou.
Alberto João Jardim ainda disse que relativamente às eleições regionais de Outubro, o PSD-M já tem «a campanha planeada em termos de partido, estando previsto o dia um de Setembro para o seu início».
Quanto a este assunto, Jardim acrescentou já ter conversado com o Presidente da República, referindo-lhe que o PSD-M está contra a marcação das eleições no mês de Setembro, «pois esse é um período em que muitos madeirenses ainda estão de férias».
Lusa/SOL
Fonte O homem ainda nem está no poder e já está a mandar vir.