Pois, o colombo é um anto de más frequencias

E oooo grelhados felizes, qdo é q se combina ai um café? Queres vi ca a casa agora?

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, refutou ontem as declarações recentes do seu homólogo norte-americano, Barack Obama, a quem chamou de "pobre ignorante" e recomendou que "leia um pouco para que aprenda", acusando-o ainda de exportar actividades terroristas.

"Agora vai-me acusar a mim, [Barack] Obama, de que exporto terrorismo
(...) pobre ignorante, que estude, que leia um pouco para que aprenda qual é a realidade que está a viver e a realidade da América Latina, e a realidade do mundo", disse Chávez.

O presidente Hugo Chávez falava durante o programa radiofónico e televisivo "Aló Presidente", número 328, transmitido a partir do concelho de Ortiz, do estado venezuelano de Guárico, a sul de Caracas, onde lançou o troço ferroviário Tinaco-Anaco.

Hugo Chávez explicou que espera que com Barack Obama as tensas relações entre Caracas e Washington possam recompor-se e revelou que comentários do seu homólogo norte-americano levaram-no a suspender a designação do novo embaixador dos EUA em Caracas.

"São muito maus sinais de um Governo. Nós continuaremos à espera [que se recomponham as relações], mas não estamos desesperados (...). Pedimos respeito para a Venezuela, mais nada (...).

Se Obama nos respeitar, nós o respeitaremos (...), se Obama pretender continuar desrespeitando a Venezuela, nós enfrentaremos o império no terreno que for", sublinhou o presidente da Venezuela, que instou o Presidente dos EUA a rectificar as suas opiniões sobre ele e sobre o país que governa.

Por outro lado, Chávez elogiou a China e o seu governo por apoiar os programas de desenvolvimento venezuelanos, entre eles a nova rede ferroviária.

"A China demonstrou com dignidade que não faz falta ser império para ser uma grande nação", vincou.

Em Janeiro último o presidente Barack Obama acusou o seu homólogo venezuelano de interromper o progresso da América Latina, de exportar actividades terroristas e apoiar entidades maliciosas como a guerrilha colombiana.

Desde a chegada de Hugo Chávez ao poder que as relações entre Caracas e Washington têm passado por momentos de tensão, com o presidente da Venezuela a centrar os seus discursos na crítica ao "império norte americano", em particular ao ex-presidente George W. Bush.