O consórcio português que tinha estabelecido uma parceria com a Centrosolar para a compra da Qimonda Solar rompeu as negociações e decidiu avançar sozinho para o projecto.

"O consórcio português constituído pelas empresas DST, Visabeira e EDP, pela Sociedade de Capital de Risco Inovcapital e pelos Bancos BPA, BES e BCP, que estabeleceu no passado dia 5 de Junho um princípio de acordo para a aquisição dos activos solares da Qimonda AG (projecto Itarion) e para o financiamento do respectivo projecto, vem comunicar que não foi possível concluir com sucesso as negociações que vinham a ser mantidas com o parceiro alemão Centrosolar", indica um comunicado conjunto, citado pela Lusa.

Já a centrosolar, o parceiro alemão, avançou em comunicado divulgado na sua página de internet que vai sair da ‘joint venture'.

"Hoje interromperam-se as negociações com Lisboa para a continuação da Itarion Solar, na joint venture originalmente lançada pelo grupo Centrosolar e pela Qimonda AG.".

O grupo tinha acordado a compra de 49% da Qimonda Solar, juntamente com um grupo de investidores portugueses.

O mesmo comunicado acrescenta que a Itarion Solar vai apresentar insolvência hoje, em consequência desta decisão.

Apesar da tentativa do consórcio português em tentar preservar a parte da Qimonda AG na parceria na Itarion, "a Centrosolar chegou à conclusão que a direcção que as negociações seguiram excluem o sucesso do projecto".

A última solução discutida com o consórcio implicava "riscos excessivos e necessitava de um envolvimento muito maior da Centrosolar no lado operacional do negócio do que aquele que tinha sido inicialmente acordado com a Qimonda AG".

A retoma da economia mundial enfrenta a ameaça de uma "catastrófica" crise energética, dado que a maioria dos campos petrolíferos atingiu a sua capacidade máxima de produção, defende a Agência Internacional de Energia (AIE).

"Um dia ficaremos sem petróleo, não será hoje nem amanhã, mas um dia acontecerá, temos que prescindir do petróleo antes que o petróleo prescinda de nós, e temos que nos preparar para esse momento", afirmou o economista-chefe da AIE, Fatih Birol, em entrevista ao jornal britânico "The Independent".

O especialista defende que existe o "risco real" de uma crise no fornecimento de petróleo após 2010, altura em que se espera uma retoma da procura como consequência da gradual recuperação económica global prevista para o próximo ano, pois não têm sido tomadas as medidas necessárias para enfrentar a queda da produção.

"Muitos acreditam na retoma da economia nos próximos anos, mas tratar-se-à de uma recuperação muito lenta e frágil e em que enfrentamos o risco de que seja estrangulada pelos elevados preços do petróleo", frisou Fatih Birol.

Neste sentido, o economista da AIE alerta para o facto das economias ocidentais estarem sob ameaça dos escassos países produtores com reservas significativas de crude virem a aumentar de forma substancial a sua influência nos mercados, caso se confirme a crise energética depois de 2010.

A AIE calcula que a redução da produção nos campos petrolíferos tenha acelerado ao ritmo anual de 6,7%, contra os 3,7% estimados em 2007 e que a produção na maioria dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) terá já atingido o seu máximo, pelo que dá por concluída a época do petróleo barato.

Army Starts Solar Plant; Next Step: Care About Climate Change


The U.S. Army is about to start building a 500 megawatt solar thermal plant in the California desert. When it’s done, the facility will be one of the largest renewable energy plants in the world. Which is kind of ironic, since the Army doesn’t pay all that much attention to climate change. Turns out, sustainable energy is safer, said Dr. Kevin Geiss, the program director for the project.

The Army today introduced the private developers, Clark Enterprises and a Spanish company called Acciona, that will build this gargantuan solar plant at Ft. Irwin, California. It’s one of the military’s primary locations to train for war. Right now, like many military bases, most of its energy comes from diesel generators—with long, vulnerable lines back to the fuel source. Screw the green movement, solar just makes sense.

In a bloggers’ conference call today, Geiss explained:

One way to look at this is to just take a step back and not use the word renewable or alternative or anything and say okay, if we were going to try to get power and energy for our installations and we wanted to make sure that we have consistent access, that it’s affordable, that we would be at a low risk for disruption, that we would have decreased impact on the environment, I would say that our renewable and alternative energies would pop to the top of the list.

Ft. Irwin is prime location. There are 14,000 acres of land on the base, most of it unused unoccupied. Sites like this mean that the Army can push renewable energy development, said Geiss. All over the country, the Army has huge patches of land next to bases with a constant energy demand.

And Ft. Irwin has some bonus features. It’s right next to high capacity transmission lines, which means that later, the army can sell most of the excess energy to southern California. At peak, Ft. Irwin only needs 35 megawatts, leaving around 465 to shed.

But the Army also wants to distance Ft. Irwin from the grid if necessary, said Geiss. Developers will need to build a mechanism for the base to be completely energy autonomous in an emergency situation. That’s one of the major differences between Ft. Irwin and the Army’s active solar plant at Nellis Air Force Base in Nevada. Nellis produces around 14 megawatts and remains tethered to the grid.

The solar plant at Ft. Irwin will require at least 1.5 billion dollars total, and should be ready to crank electrons by 2022.

This will be a big break from the military past, said Geiss. “We have clear examples, at least in the past 100 years, where the lack of fuel has hindered military operations. What held Patton back in Germany was that Eisenhower was turning the fuel over to Montgomery.”

No longer. Like it or not, camo is the new green.