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Cavaco Silva afirma num texto publicado na revista Egoísta que "o pior que nos poderia acontecer era a crise acentuar a tendência" das empresas de procurar protecção "ou o favor do Estado".
O Chefe de Estado é um dos colaboradores da nova edição da Egoísta intitulada "Crise de bolso", que surge nas bancas em formato de bolso, ao lado do Prémio Nobel da Economia, Muhammad Yunus, o guionista Nuno Artur Silva, o sociólogo António Barreto ou o ensaísta Eduardo Lourenço.
"Futuro de Portugal" é o título do artigo assinado por Cavaco Silva no qual afirma que não se deve "desperdiçar recursos em respostas que mais não fazem do que deixar tudo na mesma".
Referindo-se às empresas, o Presidente alerta: "o pior que nos podia acontecer era a crise acentuar a tendência bem nociva para o país, de algumas empresas procurarem a protecção ou o favor do Estado para a realização dos seus negócios".
O Presidente da República afirma que este é o momento em que "às empresas portuguesas se exige rigor económico, visão estratégica e, igualmente, clarividência social".
Cavaco Silva alerta para o facto de que seria "inaceitável que as respostas à crise levassem ao agravamento dos problemas estruturais que Portugal enfrenta" e enumera-os: excessivo endividamento
externo, finanças públicas deficitárias, baixa produtividade, debilidade face à concorrência externa e divergência persistente face à média europeia.
Palminhas! esta mentalidade de recorrer sempre ao subsídio não pode durar para sempre.
Nao me des a cana, ensina-me a pescar
