warding wrote:
Eu li.
É uma conclusão macroeconomica. Não se faz distinção entre sectores. Ele fala numa queda de 20-30% em relação ao que há agora, isto é, se os salários na alemanha se mantiverem, os nossos devem descer 20 a 30%.
Os unicos salários cá que se equiparam são os dos gestores de topo, de facto. Mas bem que se pode cortar nesses que a diferença macroeconomica é mínima. Não é, com certeza, disso que o Krugman está a falar.
Não é porque ele desconhece a realidade económica ou os salários médios Portugueses. Quando se compara A com B é comparar A com B, como ele o afirma.
O mais que provável é ter falado dos 20-30 com desconhecimento de causa do que compara. Mas isso já estamos habituados de economistas.
Quote:
E o dono do restaurante tem a obrigação moral para com a comunidade de servir bons bitoques? E o padeiro tem a obrigação moral para com a comunidade de servir óptimo pão? lol. Essa conversa só leva a ficar a reclamar que os outros não são bons profissionais. Tá. Se fossem meus empregados ainda vai. Mas assim... Eu tenho mais coisas com que me preocupar.
O dono de restaurante não emprega uma centena de pessoas nem vai deslocalizar para a China. Já estava à espera de uma comparação estapafurdia e falaciosa.
Se não há obrigação moral de ser a causa do aumento de crime, há algo muito estranho na tua moral.
Quote:
Sim, é um sintoma do grande numero de anormais que continua a achar que o Estado deve aumentar as prestações sociais, investir mais quando estamos em recessão, contratar mais gente, e elege governos com mandatos para fazer isso.
Os políticos saltam para os privados por causa do papel que o Estado tem na economia. Se não tivesse esse papel não haveria o incentivo em incluir senhores dos partidos nos conselhos de administração de todas as empresas. Mas partilho do nojo ao corporatifidaputismo que há em Portugal.
E esses rapazolas antes de saltar para a politica fazem partes de cargos de topo em privados.
Como disse, a nossa politica é o espelho da gestão privada.
E também, é óbvio que com aqueles gráficos se mostra porque é que há tanta inércia na mudança ou no aumento de produtividade dentro de uma empresa Portuguesa.
Se um topo ganha mais 33x e mais 32% que um topo Americano, há recursos finitos que estão a ser muito mal alocados. E claro, nem por sombras um gestor Português cria mais 32% de riqueza que um Americano.
Tu dizes que macroeconomicamente não há diferença. Hindsight que estás a ter é lixado.
Tirando o sorvedouro de recursos e usando estes recursos de volta à disponibilidade da gestão ( e não em salários de uma só pessoa) há a possibilidade de investir dentro da empresa, seja para melhoria de condições, máquinas novas, educação dos trabalhadores, bonus por objectivos, craiação de postos de trabalho necessários, etc.
O problema ESTÁ SEMPRE NA GESTÃO.
Mas isto sou eu que estou habituado a trabalhar com numeros.