Ui a S&P prevê um crescimento de -1,8%. Tava-se mesmo a ver.

pah. obviamente com só cortes a tudo e aumento de impostos,mas mexer no motor da economia, tá quieto. Claro que vai dar barraca.

Fixe fixe foi crescer a economia à custa de mandar trabalho lá pra fora. Foi bom enquanto durou

Mas é normal, os senhores podiam era aproveitar isto para resolver meia duzia de problemas em Portugal, onde me vem logo à cabeça a justiça.

O que é que o sotôr entende como 'mexer no motor da economia' assim a nível de medidas?

o que já tinha dito antes. multas elevadas para deslocalização de postos de trabalho e para empresas que abrem falência para despedir trabalhadores somente para as abrir fora do território.
Baixa de IRC para as empresas exportadoras de produtos e serviços e quiça aumento para 91% de IRS top-bracket (ao estilo de Eisenhower), podendo ser "perdoado" se houver criação de emprego com um valor que de outra maneira ser colectado.
Assim de repente, coisas simples que gerem valor à economia e que nos foram retirados desde 2002, não sei.

Acho que é um problema comum de quem critica em Portugal.

Medidas contra a 'deslocalização' são simplesmente impraticáveis e não ajudam. Aliás desincentivam logo investimento dificultando a saída. A crise não se deve à deslocalização do emprego anyway. Ideias de dirigismo estatal tosco que não resolve nada e só enterra mais.

Querem empregos cá, o unico caminho é competitividade. Isso envolve baixar impostos, solidez e confiança nas contas públicas e, quiçá, flexibilização da legislação laboral.

Quanto à proposta do bracket de 91% nem comento.

Já tentamos o oposto e também não funciona. A deslocalização só cria crises sociais que por sua vez vão sempre vazando os cofres do Estado.
A crise resolve-se com a criação de emprego e não de valores inexistentes nas bolsas. Mantendo o valor cá dentro e não enviar lá para fora é o caminho. Já tentamos o contrário e estamos aqui a ter outra vez a mesma conversa.
Essa flexibilização laboral é o lolz. Em primeiro lugar, sub-contractors já existem ai a dar com um pau empregando desde a mulher da limpeza ao emprego de alta-tecnologia, em segundo lugar é fácil despedir em Portugal. A flexibilização que propões é somente a cessão de um vinculo contratual de forma arbitrária e unilateral, no questions asked. Isto nada resolve, muito pelo contrário. Só vai aumentar o problema que já temos.

Baixar impostos só como incentivo após objectivo cumprido, e não "porque sim". Já temos demasiados "porque sim" em Portugal e não funciona.

Pois, nem comentes. Estranhamente esses 91% top-bracket foram considerados os Golden Days lá do burgo, com grande capacidade económica da classe média, grande aumento da educação e saude. A partir do momento em que começaram a baixar os impostos houve uma correlação bastante engraçada com o poder de compra da classe média.

Simplesmente não é possível evitar deslocalizações através de legislação. Fazemos parte de um mercado aberto e haverão sempre loopholes. Para o bem e para o mal vivemos num mercado globalizado e a única via é sermos competitivos para criar empregos cá.


O que é que isto quer dizer? A criação de emprego só surge melhorando as condições e ambiente empresarial em Portugal. Tudo o que foi tentado até agora foi sobretudo corporativismo e tentativas de dirigir a economia através do estado.

http://www.doingbusiness.org/economyran ... Asc&sort=4

Aumentas o top bracket para 91% e acontecem duas coisas com 100% de probabilidade: queda na receita, fuga acelerada de cerebros.