Isto só em Portugal

Ontem - Caixa revela que novas regras de capital já não se aplicam



Hoje - Banco de Portugal reafirma novas regras de capital



Epa, lindo!!! Fazer um comunicado com base numa chamada telefónica! Era a ver se pegava! Estava-se já a ver que ia dar asneira! E confirma-se! Só espero que o BdP acorde para a vida e não deixe situações destas passarem em branco, isso e os avisos que já tinham sido enviados pelas auditoras referente ao caso BPN.

Nós por cá

Quero ver se alguém estranha esta notícia

Mercado


Aumentaram as margens para xuxu.... o preço a descer e eles nada de baixar os preços.

Eutanásia legalizada amanhã em Washington

Washington deverá tornar-se amanhã no segundo Estado norte-americano a permitir a eutanásia. Com a entrada em vigor da lei que permite a "morte com dignidade" - aprovada por referendo em Novembro - os médicos vão poder prescrever a administração de doses fatais de medicamentos a pacientes para os quais se vaticinem menos de seis meses de vida.

Até ao momento, este procedimento apenas era autorizado num outro Estado americano, em Oregon, embora no Estado de Montana um tribunal tenha deliberado recentemente que os doentes terminais têm o direito de recorrer aos clínicos para pôr termo à vida.

Os partidários da legislação que vai entrar em vigor no Estado de Washington - na sequência de um acórdão de 2006 do Supremo Tribunal - consideram a expressão "ajuda para morrer" mais adequada do que "suicídio assistido ou eutanásia", segundo Terry Barnett, que preside ao grupo Compaixão e Escolhas, defensor da prática.

Para Barnett, os doentes que tomam esta opção não podem ser vistos como alguém que comete suicídio pois, na verdade, eles não querem acabar com a vida, querem pôr fim a um sofrimento que pode ser "pior do que a morte".

De acordo com os defensores da nova lei, a par da sua entrada em vigor serão colocadas em práticas numerosas protecções que visam evitar abusos.

Para já, apenas poderão recorrer a esta medida os doentes maiores de idade que residam permanentemente no Estado. Além do pedido a ser feito pelo próprio paciente, serão exigidos dois pareceres médicos.
Portugal discute eutanásia

Recorde-se que os temas da eutanásia e do casamento homossexual foram introduzidos recentemente na agenda do PS. O debate sobre a legalização da eutanásia foi proposto pelo deputado Marcos Sá numa moção sectorial.

A discussão da eutanásia em Portugal tem sido considerada "pertinente" para uns e "questão de moda" para outros.

Ontem, num debate sobre "Eutanásia e Suicídio Medicamente Assistido: Legalização ou Não?", realizado em Coimbra, o presidente do conselho directivo da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Faria Costa, manifestou-se a favor da eutanásia "em certas circunstâncias", nomeadamente "em situações terminais, quando a dor esteja para além do razoável e com um pedido sério e inequívoco do paciente". Para este penalista, "a discussão é profundamente pertinente, porque arranca de situações concretas da actualidade".

Opinião contrária tem o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, para quem "por razões mediáticas e políticas estamos a discutir a eutanásia, porque enquanto falamos de eutanásia não falamos de de outros problemas mais graves".

O moderador do debate em Coimbra, Duarte Nuno Vieira - presidente do Instituto de Medicina Legal - considerou por sua vez, ao introduzir o tema, que "vários estudos sobre o posicionamento do público, dos médicos e dos doentes sobre a eutanásia e o suicídio medicamente assistido não têm sido suficientemente utilizados, quer pela classe médica, quer pelo legislador, para iluminar a problemática".

Eu concordo com isto, devia ser uma opção do paciente, viver agarrado a uma máquina, a vegetar e mtas vezes em sofrimento não é viver.

Eu também concordo, e ainda mais nos casos como a da italiana em que nem sequer é propriamente eutanásia, é desligar as máquinas que permitem manter artificialmente a vida.

Ora nem mais

Igreja excomunga envolvidos em aborto de menina estuprada

Os envolvidos no processo de aborto de uma menina de 9 anos que foi estuprada foram excomungados pelo arcebispo de Olinda e de Recife, d. José Cardoso Sobrinho. De acordo com a polícia, o padrasto da criança já confessou que abusava da garota. A decisão da Igreja foi criticada pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

O arcebispo condenou os responsáveis pelo aborto e disse ao Jornal Hoje que "o fim não justifica os meios. Esse é o princípio , a doutrina moral da Igreja. Os adultos, quem aprovou e quem realizou esse aborto, incorreu na excomunhão."

Para o ministro, a decisão foi "radical" e "inadequada". "A lei brasileira é muito clara: a interrupção da gravidez é autorizada em caso de estupro ou em caso de risco de vida da gestante. O resto, é opinião da Igreja. Trata-se de uma criança e, do ponto de vista biológico, não acredito que ela tivesse condições de levar a termo essa gestação de gêmeos", disse, ao participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro. "Estou impactado", afirmou.

A menina estava grávida de gêmeos e, de acordo com médicos, se a gravidez fosse levada a diante, ela correria risco de vida. Na terça à noite, a menina foi internada e recebeu medicamentos para interromper a gravidez. Ao justificar sua decisão, dom José Cardoso Sobrinho disse que, aos olhos da Igreja, o aborto é crime e que a lei dos homens não está acima das leis de Deus.

Para Temporão, o ato de excomungar os envolvidos no aborto é um contra-senso diante do que aconteceu à criança, vítima de estupro pelo padrasto. "Fiquei chocado com os dois fatos: com o que aconteceu com a menina e com a posição desse religioso que, equivocadamente, ao dizer que defende uma vida, coloca em risco uma outra tão importante."

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que estava ao lado de Temporão quando ele se pronunciou também fez seu comentário: "Quero falar como cidadão: estou muito revoltado. Essa menina foi violentada, já teve um trauma grande. A Igreja, em vez de ajudar, criou uma questão a mais." E em seguida, completou: "É a criminalização da vítima."

Tristeza completa.

Uh...

Não estou a perceber o problema.

A igreja excomunga. Que tem? É a opinião da igreja, pode excomungar à vontade, não altera nada legalmente. Qual "questão a mais"?

Tristeza é fazerem da excomunhão uma barbárie. Se a igreja tem o seu código, que o siga, não têm nada de andar a dizer que a igreja fez mal ou não. Quem está a transformar a excomunhão numa tempestade num copo de água são eles.

É radical e rápido demais, sem dúvida, mas não é mais do que isso. Não vejo que impacto isso possa ter... Como se uma excomunhão por uma instituição humana pudesse alterar alguma coisa em quem acredita num poder maior. xD

Se eu fosse excomungado pela igreja (fosse porque motivo fosse) era um motivo de orgulho.