Nao sei se o problema e de Coimbra ou assim, mas nao tive problemas nenhuns com nada na praxe.
Ate fizeram disclaimer. Se nao quisessem fazer a seguinte, seja que por razao fosse, arranjava-se algo pra fazer. Rally papers, buscar jolas ir conhecer malta de cursos diferentes (que depois serviu para ajudar nas praxes seguintes, quando estava no terceiro ano) e por ai fora.

As praxes, como as vejo, sao para serem divertidas.

Relativamente a morte dos gajos, a pessoa que mandou fazer isto vai levar com uma pena suspensa no minimo.

Mesmo que se venha a provar que ele os mandou ir dar um mergulho, a menos que se prove que os ameaçou de alguma forma séria, não acho que deva ser condenado.

É a mesma coisa d'eu vos mandar saltarem da ponte sobre o tejo aqui e ser condenado porque 2 ou 3 totós decidiram saltar.

Estamos a falar de malta adulta instruída, pelos nomes e familiares, betinhos de boas famílias.
Se entraram no mar, é porque quiseram, não porque foram obrigados.
Além d'eles serem 6 e o outro 1.

E então? Era o lider, aparentemente.

Os seres humanos não são animais tão racionais. As pessoas que estão em situação de poder tem a responsabilidade porque são as que estão em posição de tomar decisões sem as pressões de grupo.

EDIT: E ainda ninguem explicou qual é a vantagem de ter um instituição que dá a um grupo (veteranos) autoridade e poder sobre outro (caloiros).

a formalidade da instituicao "praxe" e uma patetice.
a praxe tem que ter responsaveis, tais quais o da semana que demonstraste. e deve estar ligado a universidade.

Lá está, cada sitio tem a sua maneira de praxar. Em tomar é um bocado diferente, se um caloiro se recusa fazer qq coisa é praxado de outra forma, uma espécie de castigo se quiserem chamar isso. Qualquer coisa do género ir correr a volta do jardim a gritar uma parvoice qualquer, ou aquelas do tipo "faz um broche à colar", "apalpa os seios" e etc, que no fim sempre dão pra um gajo se rir um bocado ( caloiro inclusivé ).

Nisso da lusófona, pela reportagem que deu agora na tvi ( que nao foi naaaaaada sensionalista, nada mesmo.. ), o pessoal antes de poder praxar e fazer parte duma comissão, tem de ir fazer umas cenas tipo serem largados a noite num sitio, irem a andar ate outro, obedecer a regras cegamente tipo atirar-se pra uma piscina, e coisas afins. Isto porque a lusofona tambem tem "relatórios de praxe", segundo dizem. Ora aqui, já acho estupidez. A praxe é pra um gajo se divertir e nao pra ser uma imitação manhosa do blair witch. Agora não julguem toda uma prática por causa de um mau exemplo.

Já agora, hoje a RTP vai passar um documentário sobre a praxe em Portugal

Consegues escrever este parágrafo e ainda continuar a achar que as praxes são uma cena fixe? O que é que há de bom nisso?

Consigo.

Artigo do Pacheco Pereira sobre a praxe:

http://www.publico.pt/sociedade/noticia ... ao-1621031

Um pequeno excerto:

Porque é que eu não consigo afastar a ideia de que toda a gente que é anti-praxe e aparece com esse tipo de comentários tristes, é pessoal que se põe no seu próprio pedestal e que nunca participou um minuto da sua vida em actividades de praxe? Pessoal incapaz de perceber que praxe normal simplesmente não involve humilhação, e que qualquer actividade que envolva rir-se de si próprio é levado como uma afronta à sua pessoa? A sério... Eu era bem capaz de estar mais confortável com a ideia de pessoal andar a queimar igrejas porque alguns padres são pedófilos do que cuspirem em cima em todo este lado da tradição académica porque ou há atrasados mentais que não sabem como/o que é/para que serve uma praxe nalgumas instituições, que depois acaba em merda como os da lusófona. Passei por praxes de dois cursos, e posso garantir que só tirei de lá coisas boas e o maior sentimento que posso ter é de camaradagem, tanto com os meus colegas trajados como os caloiros que andei a "humilhar", e que daí nasceram laços que alguns certamente durarão pra minha vida.

Mas enfim. O pessoal quer é ratings, bora demonizar tudo e implicar até com a merda dos 3cm de altura do salto do traje feminino. E bora não dizer que isso e tudo o resto de não serem permitidas pinturas, brincos e essas merdas são para promover a igualdade entre todos, porque isso são pormenores que não encaixam na narrativa que se quer passar. E bora também dizer que o que aconteceu no meco é representativo de todas as praxes no país inteiro. Tal como de todos os padres comerem criancinhas de 4.